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A Lancha Torpedeira Comandante Dangereux
A Lancha Torpedeira Comandante Dangereux

 

 

A Torpedeira Dangereux

 

Após a breve passagem pela Augusto Ngangula e cerca de três semanas na caserna, fui chamado á esquadrilha de Fiscalização para prestar declarações sobre o que se houvera passado  na referida embarcação e o porquê de abandono da mesma.

Sem muitos detalhes resumi  as diferenças existentes  entre mim e o comandante da lancha e que por tal achara melhor esta atitude, pois como era sobejamente conhecido sabiam que eu não temia ninguém e com certeza foi o melhor que fizera para não originar desgraças maiores.

Ficaram de estudar o meu caso e mandaram-me aparecer no comando da Esquadrilha no principio da semana seguinte e chegado o dia lá compareci e destacaram-me para a lancha torpedeira comandante Dangereux.

Apresentei-me na mesma mas não tinha função bem definida pois o quadro do pessoal de navegação estava completo uma vez que nestas embarcações apenas existiam as funções de comandante e segundo comandante, não havendo na sua orgânica o cargo de navegante (piloto), pelo que eu estava como que um adjunto destes dois cargos. Passei aí quase um mês em terra, participando nas actividades de revisão diária, ordem unida e outras actividades de âmbito politico e militar.

Quase no fim do período citado tivemos uma missão e sinceramente trabalhei praticamente sózinho pois não justificava tanto pessoal para um mesmo serviço, uma vez que eram lanchas muito rápidas que podíamos fazer qualquer rota em poucas horas de navegação.

Valeu pela experiência mas chegado a terra dirigi-me uma vez mais ao comando da esquadrilha para dizer que não era justificável a minha presença aí, uma vez que nem sequer alojamento tinha pois em navegação tinha que ocupar o beliche de algum marinheiro que houvesse faltado.

Deram-me ordem para que me mantivesse aí até me arranjarem outra colocação. Depois de três dias chamaram-me e anunciaram-me a transferência para a esquadrilha de desembarque.

Também foi curta a estadia mas como disse atrás valeu pela experiência principalmente quanto a tecnologia quer a nível de radares como de comunicações.

 E assim foram os meus trinta e três dias na torpedeira comandante Dangereux.